Geografia.

(15)Serras do Marão e Alvão
Os concelhos inseridos nesta unidade são Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Mondim
de Basto, Amarante, Marco de Canaveses, Baião, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena (Rodrigues,
2006: 199).
“A Serra do Marão atinge 1415 m, sendo a zona culminante constituída por uma crista
quartzítica; toda a sua vertente oriental é talhada em xistos e grauvaques, enquanto que na
vertente ocidental dominam os granitos. A Serra do Alvão atinge 1285 m e inclui
predominantemente xistos do lado ocidental e granitos no oriental, separados por uma
barreira de quartzitos que origina um brusco degrau onde se localizam as quedas de água das
Fisgas do Ermelo” (D’Abreu, 2004, vol. II: 107).

Serras do Marão e Alvão

 

“A Serra do Marão atinge 1415 m, sendo a zona culminante constituída por uma crista

quartzítica; toda a sua vertente oriental é talhada em xistos e grauvaques, enquanto que na

vertente ocidental dominam os granitos. A Serra do Alvão atinge 1285 m e inclui

predominantemente xistos do lado ocidental e granitos no oriental, separados por uma

barreira de quartzitos que origina um brusco degrau onde se localizam as quedas de água das

Fisgas do Ermelo” (D’Abreu, 2004, vol. II: 107).

Estas duas serras:

- possuem características idênticas em termos paisagísticos e morfológicos;

- definem uma barreira natural;

- demarcam física e humanamente o litoral do interior;

- aqui vigoram formas de relevo acidentadas;

-existem diferentes materiais litológicos, (...) originando formas de relevo diferentes: nos granitos

surgem as formas arredondadas e nas áreas de quartzitos surgem cristas e escarpas pronunciadas.

- Em algumas áreas, a inclinação das vertentes das encostas é muito acentuada.

- O extenso planalto existente no Alvão assenta sobre um substrato granítico alcalino.

- Os cumes das serras do Marão e do Alvão são divididos pelo vale da Campeã (Rodrigues, 2006: 199).

 

“A Serra do Marão representa a separação mais nítida entre as terras ocidentais e Trás-os-

Montes” (Araújo e Pérez Alberti, 1999).

in: CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DOS VESTÍGIOS

ARQUEOLÓGICOS – DO VI AO I MILÉNIO A.C.

PAISAGENS E MEMÓRIAS

NA BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO. de Alexandra Maria Ferreira Vieira.

Vale das Gevancas.

   Estive aqui pela primeira, de muitas vezes depois, em 1982 a acompanhar, com o sr. presidente Noronha o VI Acampamento Nacional de montanha, de que me resta uma bela medalha.
   Nos entretantos perdeu-se muito do seu bucolismo, sobretudo depois da instalação de um parque eólico.
Deu para perceber que afinal o mundo é alto e redondo e que aqui, com o nascimento de vários ribeiros que se transformam em rios (Cabresto/Cabril e Cabrão) bem como de uma vegetação luxuriante, houve vida em tempos perdidos na pré-história (mamoas). Mas isso é perguntar ao meu querido amigo prof. Dinis que ele sabe melhor dessa poda do que eu.
   Resta dividir o território por Mondim, Vila Pouca, Ribeira de Pena e Vila Real, tal como os pontos cadeais.
PS: Urge repor a fauna e flora perdida (Carvalhos, Vidoedos, perdizes, coelhos, etc...) e compor os caminhos.